sábado, 26 de maio de 2012

A Nouvelle Vague presente atualmente no cinema


Por Renan Araújo 

Embora a força da Nouvelle Vague tenha diminuído especialmente com a morte de muitos de seus realizadores como François Truffaut e Eric Rohmer, o movimento ainda não deixou de existir. Sua influência em menor ou maior grau se espalha por diversos filmes de diretores, mas ainda há alguns que mantêm muitas das características do movimento que teve o seu auge nos anos 60. A maioria deles de autores remanescentes da antiga Nouvelle Vague. Confira alguns deles abaixo:


Medos Privados em Lugares Públicos – Alan Resnais (2006)



O realismo de Alan Resnais está muito presente nesse filme. Ele reúne um grupo de personagens que está distante mas se relaciona de alguma forma por meio de seus pensamentos, seus medos e tristezas. Isso faz com que eles tenham muito mais em comum do que imaginam. De forma muito natural, ele resume uma série de sentimentos que invadem a vida das pessoas diariamente. A veracidade dos diálogos e a a sobriedade de suas imagens e dos sentimentos representam bem a estética da Nouvelle Vague, embora com variações.


Canções do Amor – Christophe Honoré (2007)



Ismael (Phillip Garrel) mantém um relacionamento com Julie (Ludivine Sagnier), quando entra na história Alice (Clotilde Hesme). A partir daí surge um triângulo amoroso que canta e dança pelas ruas da capital francesa. O filme é um musical e faz referência direta a Jules e Jim, de François Truffaut. Ismael vive uma relação tumultuada, tomada pela felicidade e depressão quando uma de suas namoradas morre. O filme tenta demonstrar as diversas fases da vida de Ismael e as diversas transformações pelas quais passa em diversos momentos.

Uma mulher dividida em dois  - Claude Chabrol (2006)



A personagem de Ludivine Sagnier é desejada por dois homens (novamente a temática do triângulo amoroso) que a disputam. Após várias reviravoltas, ela se casa com um dos homens quando o outro morre, mas acaba-se tornando infeliz. Os sentimentos da mulher também variam ao longo do tempo se tornando um verdadeiro desespero e euforia por não conseguir atingir a felicidade tão sonhada.

Um comentário:

  1. ok.
    observando q resnais e chabrol são diretores do período da nouvelle vague.

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