Um
dos filmes considerados clássicos dessa epóca e um marco para o movimento é “Os Incompreendidos” (Les Quatre Cents Copus), de 1959. A
história é baseada na própria história do diretor François Truffaut, que
encantou os telespectadores com seu talento. O filme conta a história de
Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud, que na época tinha apenas 15
anos de idade), que
é um jovem parisiense de quatorze anos, filho negligenciado pela mãe e pelo
padrasto. Segue faltando às aulas para assistir filmes e brincar, até que
decide fugir de casa e viver de pequenos roubos.
O diretor Truffant busca evitar enquadramentos ou
movimentos de câmera muito estilizados. O diretor evita o melodrama e também
exponencia os potenciais momentos cômicos do longa. É visível o diretor optar pelo uso do mundo real e não estúdio como cenário. O
filme, fotografado em preto e branco, volta as suas cenas para o mundo do
espetáculo. Truffant conseguiu comnbater o sentimentalismo e a sofisticação,
tornando assim o filme ousado.
Outro filme relevante para o
movimento Nouvelle Vague é do diretor Jean-Luc Godard,
“O Desprezo” (Le Mépris), de 1963. O filme relaxata a história de Paul Javal (Michel Piccoli), um roteirista que vai a Roma para trabalhar em uma
adaptação da obra A Odisséia, que contará com a direção do cineasta alemão
Fritz Lang. Enquanto decide os últimos detalhes para aceitar o trabalho, sua
relação com a esposa, Camille (Brigitte Bardot), começa a desabar, em um jogo de paixão, ciúmes e desprezo.
O
filme “O Desprezo” inova ao apresentar
os créditos com sua própria voz, sem os tradicionais caracteres na tela. O
diretor Gordard cria planos interessantes durante o filme. Em algumas cenas, a
câmera se movimenta de um lado para o outro horizontalmente, dando ao epectador
a sensação de estar acompanhando um duelo entre os dois personagens. Godard
também investe em planos de qualidade. A montagem utlizada no filme também é
muito dinâmica, pois usam o artíficio flashback,
reforçando a narração em off dos personagens.
Juntamente com os diretores Jean-Luc Godard e François
Truffaut, outro diretor que se destacou com seus filmes na vertente
cinematográfica Vouvelle Vague foi o francês Chaude Chabrol, que se consagrou pela maneira crítica como
retratava os costumes da sociedade francesa. Um dos filmes que marcou a
carreira de Chabrol foi “A mulher
infiel” (La Femme Infidèle), de 1968, que narra a história de uma entediada esposa, Hélène Desvallées (Stéphane
Audran), que é casada com Charles Desvallées (Michel Bouquet), executivo de uma
seguradora. Charles tem boas razões para crer que sua mulher o está traindo,
assim contrata um detetive. A história se baseia em uma grande quantidade de
suspense e drama.
O filme dirigido por Chabrol, como outros, geralmente
retratam falsidade, o egoísmo e a hipocrisia da vida burguesa em dramas
familiares, enriquecidos com incestos e assassinatos.
O diretor também observa as pessoas e sua vida de aparências.
O diretor também observa as pessoas e sua vida de aparências.
“A mulher infiel” apresenta belíssima
fotografia dirigida por Jean Rabier e a trilha sonora de Pierre Jansen.
Referências:
como a pesquisa conta com várias fontes, pode apresentar um texto mais completo, original.
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