sábado, 5 de maio de 2012

Filmes que marcaram o movimento Nouvelle Vague e suas características

Por Isabella Rosa

Um dos filmes considerados clássicos dessa epóca e um marco para o movimento é “Os Incompreendidos” (Les Quatre Cents Copus), de 1959. A história é baseada na própria história do diretor François Truffaut, que encantou os telespectadores com seu talento. O filme conta a história de Antoine Doinel (Jean-Pierre Léaud, que na época tinha apenas 15 anos de idade), que é um jovem parisiense de quatorze anos, filho negligenciado pela mãe e pelo padrasto. Segue faltando às aulas para assistir filmes e brincar, até que decide fugir de casa e viver de pequenos roubos.
O diretor Truffant busca evitar enquadramentos ou movimentos de câmera muito estilizados. O diretor evita o melodrama e também exponencia os potenciais momentos cômicos do longa. É visível o diretor optar pelo uso do mundo real e não estúdio como cenário. O filme, fotografado em preto e branco, volta as suas cenas para o mundo do espetáculo. Truffant conseguiu comnbater o sentimentalismo e a sofisticação, tornando assim o filme ousado.



Outro filme relevante para o movimento Nouvelle Vague é do diretor Jean-Luc Godard, “O Desprezo” (Le Mépris), de 1963. O filme relaxata a história de Paul Javal (Michel Piccoli), um roteirista que vai a Roma para trabalhar em uma adaptação da obra A Odisséia, que contará com a direção do cineasta alemão Fritz Lang. Enquanto decide os últimos detalhes para aceitar o trabalho, sua relação com a esposa, Camille (Brigitte Bardot), começa a desabar, em um jogo de paixão, ciúmes e desprezo.
O filme “O Desprezo”  inova ao apresentar os créditos com sua própria voz, sem os tradicionais caracteres na tela. O diretor Gordard cria planos interessantes durante o filme. Em algumas cenas, a câmera se movimenta de um lado para o outro horizontalmente, dando ao epectador a sensação de estar acompanhando um duelo entre os dois personagens. Godard também investe em planos de qualidade. A montagem utlizada no filme também é muito dinâmica, pois usam o artíficio flashback, reforçando a narração em off dos personagens.



Juntamente com os diretores Jean-Luc Godard e François Truffaut, outro diretor que se destacou com seus filmes na vertente cinematográfica Vouvelle Vague foi o francês Chaude Chabrol, que se consagrou pela maneira crítica como retratava os costumes da sociedade francesa. Um dos filmes que marcou a carreira de Chabrol foi “A mulher infiel” (La Femme Infidèle), de 1968,  que narra a história de uma entediada esposa, Hélène Desvallées (Stéphane Audran), que é casada com Charles Desvallées (Michel Bouquet), executivo de uma seguradora. Charles tem boas razões para crer que sua mulher o está traindo, assim contrata um detetive. A história se baseia em uma grande quantidade de suspense e drama.
O filme dirigido por Chabrol, como outros, geralmente retratam falsidade, o egoísmo e a hipocrisia da vida burguesa em dramas familiares, enriquecidos com incestos e assassinatos.
O diretor também observa as pessoas e sua vida de aparências. 
 “A mulher infiel” apresenta belíssima fotografia dirigida por Jean Rabier e a trilha sonora de Pierre Jansen.



 Referências:

Um comentário:

  1. como a pesquisa conta com várias fontes, pode apresentar um texto mais completo, original.


    revisão, revisão

    truffaut
    espectadores
    relaxata

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