terça-feira, 19 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Expansão das animações digitais atraem público para os cinemas
A partir da
evolução das técnicas utilizadas nos filmes de cinema devido à expansão das
tecnologias digitais, as animações também sofreram um desenvolvimento gradual
no seu processo de criação artística. Inicialmente, as animações eram
elaboradas individualmente em cada fotograma, ou seja, cada uma das imagens eram
gravadas por meio de reações químicas no celulóide do cinematógrafo. Isso é
realizado por meio de desenhos ou ainda por meio de computação gráfica.
Para abrir as
portas da animação digital criadas completamente em um computador, o estúdio Pixar, em 1995, estreiou “Toy Story”, do diretor John
Lasseter. O filme foi considerado o primeiro longa-metragem de animação
realizado com imagens digitais na história do cinema, mostrando a alta
tecnologia investida no longa, ganhando assim, grande admiração por parte do
público.
Após os
estúdios começarem a produzir os filmes e as animações em softwares
especializados, a indústria cinematográfica investiu na expansão das
tecnologias em 3D. Essa tendência também foi explorada nas animações digitais.
De acordo com César Dacol Júnior, designer de personagens, a técnica em 3D
oferece um realismo muito maior. “O 3D é você ver duas imagens de pontos de
vista separados. A câmera só tem um olho. Olhando pelo olho diferente você tem
dois pontos de vista, mas a gente não pode transmitir duas imagens ao mesmo
tempo. Então o projetor e os óculos estão em um processo em que só deixam você
ver uma imagem por olho, mas como é tão rápido, parece 3D”, explica o designer.
O designer brasileiro César Dacol Júnior é uma
das referências mundiais em animações digitais. Criado em Toronto no Canadá,
começou a vida trabalhando com maquiagem na indústria do cinema aos 13 anos de
idade. Formou-se em Animação para Computadores e ficou dois anos e meio
trabalhando só com videogame, em seguida voltou a trabalhar com filmes,
produzindo personagens para o filme como Selvagem, 300, Quarteto Fantástico,
entre outros. O designer realiza a parte de desenvolvimento e modelagem de
personagens exclusivamente pelo computador, pois não há impedimento para a criação.
“Se você construir um monstro na vida real você tem limites da parte mecânica,
de peso e de motor. No computador não, pelo fato de existir inúmeras
ferramentas para desenvolver as animações. Na realidade dos computadores não há
nada te impedindo, nem te limitando”, finaliza Dacol.
sábado, 2 de junho de 2012
Grandes atores e atrizes da Nouvelle Vague
Por Gabriela Campos
Assim como a vanguarda Nouvelle Vague é uma
referência até os dias de hoje e suas principais obras jamais deixarão de ser
lembradas, muitos atores e atrizes também se tornaram símbolos do cinema
francês dos anos 50 e 60.
Jeanne
Moreau
Junto com Brigitte Bardot, Jeanne foi um dos
símbolos sexuais do período. Participou de filmes de Jacques Becker e Louis
Malle e também de Truffaut, como em
“Jules et Jim”, no qual atuou ao lado de atores famosos como Oskar Werner
e Henri Serre. É reconhecida
pela crítica e pelo público por suas boas representações. Devido a suas
qualidades, foi uma atriz da Nouvelle Vague que obteve grande projeção
no cinema internacional.
Anna Karina
Esposa de Jean-Luc Godard, foi uma grande atriz
dos anos 60. Nas produções de seu marido, atuou em filmes como Le Petit
Soldat, Une Femme Est Une Femme, Vivre Sa Vie, Made in USA e Pierrot
le Fou. Além disso, fez a freira contrariada de La Religiouse, de Jacques Rivette. No pós-Nouvelle Vague, Karina continuou a ser
uma das grandes atrizes do cinema europeu, colaborando com Fassbinder,
Visconti ou Raul Ruiz.
Brigitte
Bardot
Famosa até os tempos de hoje por seu rosto
bonito e seu corpo escultural, muito explorado pelos cineastas da Nouvelle Vague, quebrando tabus
sociais. Em Et Dieux Creá La Femme, de Roger Vadim,
Brigitte aparece totalmente nua como Afrodite e torna-se, então, um ícone do
cinema comercial, o qual explorava esse apelo carnal. Porém, também
atuou para o cinema de autor com Godard e Louis Malle nos anos
60, em Le Mepris e Vie Privée. A Nouvelle Vague
também passa a se utilizar mais de planos arrojados, erotismo e do sentimental
carnal
.
Atores famosos da Nouvelle Vague
Alain Delon
Sua carreira de sucesso começou quando Alain
interpretou em Plein Soleil, em 1960. Desde então, passou a fazer cinema não só
na França, mas em outros locais do mundo como na Itália, em Il
Gattopardo, Rocco I Suoi Fratelli , e em Hollywood , na produção Scorpio.
Na França, no final dos anos
60, participou de vários filmes principalmente atuando como policial em vários
deles. Representou o movimento Nouvelle Vegue nos anos 90.
Jean-Pierre
Leaud
Foi um dos grandes atores de destaque das
produções de Nouvelle Vague. Começou a atuar com 15 anos de idade no filme Les
Quatrecents Coups, de
Truffaut. Trabalhou ainda em vários outros filmes de Truffaut, não
apenas na série Antoine Doinel, mas também em Deux Anglaise et Le Continent. Participou
também de trabalhos com Godard, em Masculin, Feminan, Made in USA
– Rivette – Out One: Spectre.
Jean-Paul Belmondo
Assim como Brigitte Bardod é considerada uma das atrizes mais belas da Nouvelle Vague, Belmondo é considerado o rosto masculino de maior expressão dessa Vanguarda, pois nesse movimento o rosto e corpo das personagens eram fundamentais. Da mesma forma que Brigitte quebrou tabus com os filmes nos quais atuou, Belmondo realizou atuações carnais e vigorosas que trouxeram uma ruptura com o cinema francês de até então. Viveu os seus papeis mais inesquecíveis para Godard , em A Bout de Soufle, Une Femme Est Une Femme e Pierrot le Fou e também deixou a sua registrada no cinema comercial francês de então.
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